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CNV como estratégia para mediação de conflitos

Hoje trago um exemplo de aplicação da CNV em conflitos que não envolvem diretamente o professor, mas exigem sua mediação: conflitos entre alunos.
Lembre-se: é essencial que os alunos se sintam seguros para se expressarem, por isso essa deve ser uma conversa particular.
O professor pode iniciar dizendo o que viu e qual contrato social da sala foi quebrado. Então, deve pedir para que ambos alunos expressem suas versões dos fatos (observação). Nesse momento, o professor deve garantir que os alunos respeitem os momentos de fala individual.
Na sequência, os alunos devem ser encorajados a compartilharem o que sentiram que os levou à ação e/ou o que sentiram a partir da ação realizada (sentimento).
Então, eles devem ser incentivados a dizer o que gostariam um do outro (necessidade). Aqui a grande surpresa é que, na maioria das vezes, as necessidades de ambos são as mesmas.
Por fim, o professor deve pedir para que os alunos definam um meio termo entre suas necessidades caso estas não sejam as mesmas (pedido).
Nesse ponto é firmado um contrato entre ambos que, com certeza, durará muito mais que uma repreensão pontual e é aqui que vemos o poder da CNV como construtora de pontes sólidas que ligam e respeitam as individualidades dos alunos.

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